Doar um rim: o transplante renal e os seus desafios

Oct 6 / Margarete Cardoso

Um rim, uma vida: A dádiva e as escolhas que transformam

A 11 de outubro celebramos o Dia Europeu da Doação e Transplantação de Órgãos. A propósito desta data, partilhamos contigo não só um artigo sobre a temática da doação, mas também um testemunho muito pessoal de quem passou pela experiência da dádiva. Mais do que um artigo informativo, queremos que seja uma partilha que possa clarificar algumas questões e inspirar de forma consciente e sustentada.

Transplantes em Portugal: Números que nos dão esperança

Em 2024, Portugal realizou 932 transplantes, mantendo o rim como o órgão mais transplantado, refletindo a sua importância na vida dos doentes renais. Dos 538 transplantes renais, 71 contaram com um dador vivo, evidenciando um crescimento sustentado desta modalidade ao longo dos últimos anos. O transplante de rim com dador vivo representa 13 % da atividade total de transplantação renal, segundo a Coordenação Nacional de Transplantação. A mesma entidade realça que este é o transplante que mais se destaca, em muito justificado pela possibilidade de doação em vida. Estes números mostram que, apesar dos desafios, há uma crescente disponibilidade e confiança na doação em vida, beneficiando milhares de pessoas e as suas famílias.

A história do transplante renal em Portugal

primeiro transplante renal com dador vivo em Portugal realizou-se em 1969, quando o Professor Linhares Furtado conduziu esta cirurgia inédita em Coimbra. Desde então, o país registou avanços significativos, particularmente desde 2015, impulsionados por campanhas de sensibilização e pela implementação de técnicas médicas que possibilitam operações que antes eram impossíveis.

Atualmente, existem sete unidades de transplante renal, das quais seis têm programas de doação em vida, demonstrando a excelência, dedicação e inovação diária dos profissionais de saúde. Estes profissionais reinventam-se constantemente para responder de forma atual e científica às necessidades dos doentes renais, garantindo que cada transplante é uma oportunidade para transformar uma vida (ou várias, na verdade). 

Em 2025, para assinalar o Dia Mundial do Rim, a Direção-Geral da Saúde partilhou o documento “Percurso de Cuidados Integrados para a Pessoa com Doença Renal Crónica” no Serviço Nacional de Saúde. Este documento tem como objetivo alavancar a prevenção, o diagnóstico precoce e o tratamento desta doença, permitindo uma abordagem completa ao longo de todas as fases da doença. Tal abordagem possibilita a melhoria dos cuidados prestados, bem como a melhoria das condições e da qualidade de vida do doente.

Porquê doar um rim? Vida com qualidade e (novas) oportunidades

A doença renal crónica impacta profundamente a vida do doente e da sua família. A diálise, embora essencial para tratar complicações, não cura a doença e impõe limitações significativas à qualidade de vida. O transplante renal, por outro lado, oferece um aumento dos anos de vida e melhora substancialmente o bem-estar, permitindo aos pacientes retomar atividades normais com mais autonomia. A possibilidade de receber um rim de um familiar ou amigo elimina anos de espera por um dador e reduz o impacto emocional e físico da doença. Esta opção de dador vivo não só aumenta as hipóteses de sucesso, como oferece uma oportunidade única de ligação emocional e transformação de ambas as partes.

Preparação, cuidados e escolhas conscientes no momento de doar um rim

Não basta disponibilidade e um “bom coração” para doar um rim. Doar um rim requer compatibilidade imunológica e que o dador seja saudável, minimizando riscos para quem doa e garantindo a segurança do procedimento. A cirurgia envolve riscos associados à anestesia, à remoção do órgão e a possíveis complicações pós-operatórias, como infeções ou dor, mas a avaliação prévia detalhada visa reduzir estes riscos. É fundamental que o dador possa mudar de decisão a qualquer momento, sem pressões externas. Aliás, é normal e humano poder mudar de ideias, ter dúvidas e equacionar a decisão ao longo do processo. Isso faz parte de cada um de nós.

Convém reforçar que ninguém deve ficar envergonhado com as suas dúvidas: o dador precisa de tempo para tomar uma decisão. É, também, por isso, que o dador e todo o processo são acompanhados por uma equipa multidisciplinar composta por médicos, enfermeiros, psicólogos e assistentes sociais. Todas as dúvidas são válidas e devem ser clarificadas.  

Portugal tem metas definidas no âmbito da Estratégia Nacional para a Doença Renal Crónica 2023-2026, incluindo aumentar o número de transplantes, maximizar o acesso a dadores falecidos e vivos, reduzir induções não planeadas de diálise, e garantir que mais de 80 % das cirurgias de acesso vascular sejam realizadas dentro dos tempos de resposta garantidos. Estas políticas asseguram que o transplante seja não só eficaz, mas também seguro, eficiente e alinhado com uma visão de saúde integrada.

No final do próximo ponto, vamos partilhar mais alguns conselhos sobre este assunto sob o ponto de vista de alguém que passou por este processo enquanto dadora.

Histórias que inspiram: O testemunho da Margarete

Este é um artigo que pretende informar, mas também, inspirar e mostrar (de perto) a realidade da doação. Não raras vezes, é-nos solicitada a opinião relativamente a este assunto e sabemos que esta decisão requer tempo e informação. Por isso, decidimos partilhar o testemunho da Margarete: é um testemunho com base na sua experiência, autêntico e que pretende inspirar, mas, sobretudo, contar a sua história e clarificar potenciais dúvidas que possam surgir.

“A decisão de doar um rim é, na sua essência, solitária e profundamente pessoal.”

“Tenho sido procurada por pessoas que enfrentam o dilema de serem ou não dadoras de rim. É natural que, em momentos assim, desejemos que alguém nos diga o que fazer. No entanto, essa resposta só pode ser dada pelo próprio potencial dador. Ninguém mais a pode dar. Mas é preciso avançar com segurança e certeza do gesto.”

“Não estou aqui para dizer o que cada pessoa deve ou não fazer. Posso, sim, partilhar a minha experiência – mas é importante sublinhar que se trata da minha história. Cada pessoa terá a sua própria história, com desafios e motivações únicas.”

“Deixo apenas alguns pontos de reflexão que podem ajudar quem está a ponderar esta decisão. Talvez sirvam de apoio no caminho para uma escolha consciente e serena."

Há vários fatores a pesar na tomada de decisão. Alguns deles trazem receios e medos: é normal e humano que assim seja. Estamos a falar de uma decisão que envolve algo muito sério e que pode fazer toda a diferença na vida dos intervenientes.

Um dos maiores “fantasmas” que paira sobre a decisão de doar um rim é o medo da rejeição do órgão transplantado. Se esse risco não existisse, talvez a escolha fosse mais simples. É uma preocupação que surge frequentemente: “E se, depois de tudo isto, acabamos por perder o rim?”

Este receio é legítimo e compreensível. A possibilidade de rejeição levanta dúvidas, inquietações e exige uma reflexão profunda. Mas é precisamente por isso que a decisão deve ser tomada com informação, segurança e consciência. Não se trata apenas de querer ajudar – trata-se de compreender os riscos e as implicações reais do gesto.

O caso da Margarete e do Paulo

No caso da Margarete, a possibilidade de doar um rim surgiu porque o seu marido, o Paulo, teve o diagnóstico de doença renal crónica. A doença não era desconhecida: a avó de Margarete tinha passado pelo mesmo e o conhecimento desta realidade foi um dos estímulos para a decisão final.

“Quando foi diagnosticada a doença renal crónica ao Paulo, meu marido, sabia o que nos esperava. A minha avó teve doença renal crónica nos últimos anos de vida e, quando estava a tirar o curso, fiz voluntariado no Hospital Universitário de Coimbra onde acompanhei uma senhora, na casa dos quarenta anos, com a mesma doença. Por conhecer as implicações da doença e já ter refletido sobre essa possibilidade, disse ao Paulo que avançaria com a dádiva quando fosse necessário. Não queria que ele passasse pelo sofrimento da hemodiálise, como acabou por acontecer.”

“O Paulo iniciou a hemodiálise no Dia dos Namorados, 14 de fevereiro de 2012, e terminou a 4 de dezembro desse mesmo ano. Dez meses de diálise que representaram um enorme esforço. Desde essa altura que não faz diálise, graças ao transplante que se realizou a 5 de dezembro.”

Apesar de a Margarete ter clareza sobre a sua decisão, a tomada da mesma é um marco neste processo. Nem sempre o processo é linear e estamos sujeitos a influências externas, como é o caso da opinião dos nossos familiares e amigos. Além disso, a doação pode envolver outras questões, que devem ser discutidas com os profissionais adequados. Daí ser importante tomarmos uma decisão informada e por nós mesmos.

“A decisão de doar um rim trouxe-me, desde o início, um profundo sentimento de paz. Sentia que era algo que simplesmente tinha de acontecer. A escolha que fiz manteve-se firme, sem hesitações. Para mim, teria sido mais difícil lidar com a impossibilidade de avançar do que com os desafios que vieram depois.”

“Foi um percurso exigente para todos nós. Tal como acontece com qualquer doença crónica, esta condição é absorvente – interfere com todos os aspetos da vida. E quando falamos de diálise, seja hemodiálise ou diálise peritoneal, o peso torna-se ainda maior. Apesar de ser um tratamento que “dá vida”, também a consome. Não há pausas, não há dias em que se possa simplesmente dizer “hoje, não me dá jeito”. É uma rotina sem fim, com riscos e efeitos que não são fáceis de suportar. É por isso que o transplante representa muito mais do que uma alternativa médica – é uma libertação. É devolver vida a quem vive preso a um tratamento constante.”

“Naturalmente, dentro da família houve opiniões diferentes. Houve quem concordasse e quem não concordasse, especialmente do meu lado. E isso é compreensível.”

O impacto da doença renal na vida da Margarete e do Paulo

“A doença do Paulo e a decisão de doar um rim tiveram um impacto profundo na nossa reflexão sobre ter ou não ter filhos.”

“Durante alguns anos, tentámos ter filhos, sem sucesso. Quando surgiu a possibilidade do transplante a partir de dador vivo, esta questão ganhou ainda mais peso. A origem da doença renal crónica do Paulo continua por esclarecer, mas há suspeitas de uma componente hereditária – tanto a mãe como a avó tiveram problemas renais, embora nunca tenham sido devidamente investigadas.”

“Foi um tema que abordámos nas consultas de dador vivo e, após muita ponderação, tomámos uma decisão difícil, mas consciente, de não ter filhos biológicos. Sabíamos que havia a probabilidade de os nossos filhos herdarem a mesma condição e, perante esse risco, optámos por não avançar. Foi uma escolha feita com o coração apertado, mas com a serenidade de quem quer proteger o futuro de alguém que ainda nem nasceu.”

A doação e o consequente transplante implicam um processo e uma dinâmica diferentes, que deve ser integrados e geridos de acordo com as necessidades de cada um. É verdade que poderão existir passos semelhantes em todos os processos de transplante, mas a forma como cada doente e cada dador o vivenciam pode ser muito diferente.

Da diálise ao transplante

“Para a maioria das pessoas que passa pela diálise, o transplante é uma bênção. Não se trata de uma cura, mas representa uma grande oportunidade de uma melhor qualidade de vida. Estando em condições físicas e psicológicas para avançar como dadora e tendo presenciado o esforço heroico feito pelo Paulo ao longo da sua doença para ter uma vida o mais “normal” possível e por tudo aquilo por que passou, senti que tinha de lhe dar essa oportunidade. Ele não só a merecia como tinha a certeza de que ia estimar e cuidar muito bem do meu rim.”

“O Paulo foi, e é, um doente muito cumpridor e sempre se esforçou no sentido de se adaptar e cumprir os requisitos das diversas fases do processo. Embora nunca me tenha dito, sei que sentia uma tristeza enorme pelo facto de ter esta doença e até hoje não sei explicar como ele conseguia trabalhar todos os dias, mas acho que, em parte, a atividade profissional do Paulo foi determinante para que conseguisse suportar tudo. Isso e o facto de me ter a mim, sempre presente e a dar-lhe força.”

“Nunca demonstrei pena, nem o protegi demasiado. Deixava-o ser o mais autónomo possível. Acompanhava-o em todas as consultas, mas ele é que geria as datas das consultas e dos exames, preparava o lanche para levar e ia e vinha de carro sozinho do tratamento. Cheguei a fazer-lhe algumas surpresas, mas era assim que ele queria e eu respeitava. Era importante para o Paulo sentir que tinha o controlo.”

O transplante, mais do que uma possibilidade que a ciência nos dá, é um momento que traz novas experiências a nível emocional e psicológico. Por um lado, os riscos associados e os receios que os mesmos podem trazer; por outro lado, a sensação de que uma nova ligação emocional pode ser criada e a gratidão pela possibilidade de uma nova vida.

“Tenho um respeito profundo por esta doença – e por tudo o que ela implica. Respeito a complexidade e os riscos das duas cirurgias: a minha e a do Paulo. Independentemente de o transplante ser feito a partir de um dador vivo ou falecido, há algo que permanece: uma ligação para sempre. Porque quem recebe um órgão não recebe apenas um pedaço de corpo – recebe uma parte de outra pessoa. E com ela, vem também uma carga emocional imensa.”

“Para nós, o transplante foi – e continua a ser – um verdadeiro milagre. Uma dádiva imensa, pela qual somos profundamente gratos.”

“Confesso que, depois da dádiva, houve momentos em que “senti falta” do meu rim. É uma sensação estranha, como se algo me faltasse. Por vezes, até me causa algum desconforto. Mas, ainda assim, até hoje, sinto que foi uma das melhores decisões da minha vida, com a qual me sinto em paz.”

Alguns apontamentos sobre a decisão de doar um rim

“Além do que já foi dito, deixo alguns apontamentos que permitam a reflexão a quem leu a minha história e que possa estar a ponderar tornar-se dador.”

"Esta é a minha história - a tua pode ser diferente"

A decisão de doar um rim é, na sua essência, profundamente individual e solitária. Não deve ser influenciada por opiniões externas, por aquilo que os outros fariam ou esperariam que fizéssemos. No fim, é o dador que viverá com um só rim – e com tudo o que isso implica. Por isso, é essencial olhar para dentro, escutar-se com honestidade e perceber o que se quer verdadeiramente fazer.

"Esclarece todas as dúvidas e dissipa os receios"

Procura toda a informação de que precisas para tomar uma decisão informada e consciente. Se não estiveres seguro e confortável com a dádiva, não avances – mesmo que estejas prestes a entrar no bloco operatório.“Recordo-me da Dra. Ana Pena, a cirurgiã responsável pela minha cirurgia, me dizer algo que me tranquilizou muito: se, no dia da cirurgia, eu decidisse não avançar, o processo parava ali, sem julgamentos nem pressões.”

"Lê tudo com atenção"

A informação fornecida é extensa e, por vezes, difícil de digerir. “Para mim, o mais duro foi ler sobre o risco de rejeição do órgão e os riscos associados à minha própria cirurgia. Mas é fundamental conhecer todos os cenários.”

"A dádiva não é moeda de troca"

A doação tem de ser um gesto puramente altruísta. Não pode ser usada como forma de garantir afeto, gratidão ou compromisso. Um pai não deve doar um rim ao filho esperando que este cuide dele para sempre. Um cônjuge não deve doar esperando que o outro “fique” por gratidão. A dádiva cria uma ligação especial, sim – mas essa ligação deve ser livre de expectativas. “Não construas fantasias em torno deste processo.” O recetor tem, sim, a responsabilidade de cuidar bem essa oportunidade, mas a motivação do dador deve ser genuína.

"Não há deveres nem obrigações"

Muitas vezes, surgem sentimentos inconscientes de “dever” ou “obrigação” – a irmã que sente que tem de doar ao irmão, a esposa que acha que deve doar ao marido. Mas esta decisão não pode nascer da pressão emocional. Tem de vir de um lugar de convicção e serenidade.

"Faz a doação pelas razões certas"

Se a decisão for tomada pelas razões erradas, o risco de arrependimento e desilusão é real – e pode ser difícil de gerir ao longo da vida. Cada pessoa tem os seus motivos, e dizer “sim” ou “não” são decisões igualmente válidas, desde que sejam autênticas.

"Amar não é sinónimo de conseguir"

Podemos amar profundamente alguém e, ainda assim, não nos sentirmos capazes de doar. E está tudo bem com isso. Não se trata apenas da cirurgia em si, mas da capacidade de viver com essa decisão em paz, com a consciência tranquila de que fizemos o que era certo para nós.

"Depois do transplante, pode haver um período de adaptação"

É normal que, após a cirurgia, dador e recetor se sintam “diferentes”. O dador pode sentir que algo lhe falta; o recetor pode deixar de se sentir “doente”. Ambos precisam de tempo para se adaptarem a esta nova realidade – e isso faz parte do processo.

"Prepara-te para a logística do dia a dia"

Analisa bem a tua situação familiar, profissional e financeira. Se forem um casal e ambos trabalharem, saibam que estarão os dois de baixa médica durante algum tempo. É importante garantir apoio para as tarefas do dia a dia: conduzir, fazer compras, cuidar da casa, levar os filhos à escola. Lembro-me de arrastar a bacia da roupa com os pés para não ter de a levantar – pequenos gestos que exigem planeamento.

"Um agradecimento especial"

Ao Serviço Nacional de Saúde e à Unidade de Transplantação do Hospital Curry Cabral, o nosso profundo reconhecimento.” Graças a eles, os doentes têm acesso universal a tratamentos e cirurgias de enorme complexidade e impacto.

"Cuida de ti"

Faz uma alimentação equilibrada, bebe água, cuida do teu corpo, dos teus pensamentos e das tuas emoções. Ri-te com vontade, brinca com o que é sério, deixa a criança interior vir ao de cima. O mundo já é exigente o suficiente – sê gentil contigo, sem rigidez nem culpas.

"Conhece outras histórias"

No site Pelo Rim, encontras testemunhos de pessoas que passaram por transplantes renais – histórias de superação, esperança, dúvidas e decisões difíceis.

A ciência e a humanidade lado a lado

A doação de rim é um exemplo onde ciência, experiência pessoal e políticas de saúde convergem para criar oportunidades de vida. Portugal tem avançado na prática de transplantes renais com excelência, mas são os dadores que tornam possível esta transformação. O testemunho da Margarete lembra-nos que doar um rim é um gesto de coragem, consciência e altruísmo, capaz de mudar vidas e deixar uma marca permanente de esperança e humanidade. Esperamos que este artigo ajude, de alguma forma, todos aqueles que ponderam ser potenciais dadores – e que apazigue alguns corações e receios sobre este tema.

Bibliografia 

1. Council of Europe. (s.d.) European Day for Organ, Tissue and Cell Donation. European Directorate for the Quality of Medicines & HealthCare.

2. Gaibino, N. (2025, maio 12). Apresentação Nacional dos Dados – Atividade de Doação e Transplantação 2024. Instituto Português do Sangue e da Transplantação.

3. Lusa. (2025, março 13). Transplante com dador vivo de rim aumenta e representou 12% da transplantação renal em 2024. RTP Notícias. 

4. Divisão de Planeamento e Melhoria da Qualidade – Departamento da Qualidade na Saúde – Direção-Geral da Saúde. (2025, março). Percurso de Cuidados Integrados para Pessoa com Doença Renal Crónica. ANADIAL.

5. Farinha, A. (s.d.). Doar um rim – perguntas e respostas. Pelo Rim. 

6. Despacho n.º 3391/2025 do Gabinete da Secretária de Estado da Saúde. (2025). Diário da República n.º 53/2025, Série II de 2025-03-17.
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