O Dia da Grávida ou Dia Nacional da Natalidade é assinalado a 9 de setembro, numa alusão aos nove meses de gravidez. Este dia homenageia a família e coloca o tema da natalidade em agenda, já que Portugal se constitui como um dos países com mais idosos da Europa.
Neste artigo, vamos conhecer um pouco melhor em que consiste o Dia da Grávida e os dados nacionais da natalidade e esperança de vida.
Dia da Grávida
O Dia da Grávida, ou Dia Mundial da Grávida, é celebrado todos os anos a 9 de setembro, em todo o mundo. Foi escolhido o dia 9 do nono mês do ano (setembro) em homenagem aos nove meses de gravidez.
Em Portugal, esta data foi celebrada pela primeira vez em 2011, após uma petição de 2009 nascida no site Barrigas de Amor, tendo este dia adquirido a designação oficial de Dia Nacional da Natalidade.
Este dia pretende homenagear a família e colocar o tema da natalidade em agenda, já que Portugal se constitui como um dos países com mais idosos da Europa.
Portugal no top 5 com população mais envelhecida
Segundo dados da Eurostat, em 2020, 20,6 % da população da União Europeia tinha 65 anos ou mais, o que significa que mais de uma em cada cinco pessoas está acima deste segmento etário.
Entre os países comunitários, Itália lidera o ranking da quota de população com mais de 65 anos (23,2 %), seguida da Grécia e Finlândia (22,3 %) e, em quarto lugar, Portugal (22,1 %). A Alemanha encerra o top cinco europeu, com 21,8 %.
No extremo oposto desta tabela estão a Irlanda (14,4 %) e o Luxemburgo (14,5 %).
Portugal com saldo natural negativo em 2021
Segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), em 2021, nasceram com vida 79 582 crianças de mães residentes em Portugal. Este valor traduz um decréscimo de 5,9 % (menos 4948 nados-vivos) relativamente a 2020 (84 530).
Registaram-se 124 802 óbitos de pessoas residentes em Portugal, representando mais 1,2 % (mais 1444) do que em 2020.
O aumento do número de óbitos e o decréscimo do número de nascimentos com vida determinaram um forte agravamento do saldo natural, de -38 828 em 2020 para -45 220 em 2021.
Por saldo natural entende-se a diferença entre o número de nados-vivos e o número de óbitos, num dado período.
Em 2021, registaram-se 191 óbitos de crianças com menos de 1 ano (menos 14 do que em 2020), mantendo-se a taxa de mortalidade infantil em 2,4 óbitos por mil nados-vivos.
Segundo o Ministério da Saúde (2018), Retrato da Saúde, Portugal, o decréscimo de nascimentos tem-se verificado a partir da década de 70 do século XX.
Esperança de vida em Portugal é de 80,72 anos
Segundo os dados do INE, no triénio 2019-2021, a esperança de vida à nascença foi estimada em 80,72 anos, sendo 77,67 anos para os homens e 83,37 anos para as mulheres. Em comparação com o triénio 2018-2020, estes valores representam uma diminuição de cerca de 4,8 meses para os homens e de 3,6 meses para as mulheres. Esta diferença resulta do aumento do número de óbitos no contexto da pandemia da doença COVID-19.
No espaço de uma década, verificou-se um aumento de 14 meses de vida para o total da população: 14,4 meses para os homens e 11,3 meses para as mulheres. Enquanto nas mulheres o aumento resultou da redução na mortalidade em idades iguais ou superiores a 60 anos, nos homens o acréscimo continuou a ser maioritariamente proveniente da redução da mortalidade em idades inferiores a 60 anos.
A esperança de vida aos 65 anos, no período 2019-2021, foi estimada em 19,35 anos para o total da população. Aos 65 anos, os homens podiam esperar viver 17,38 anos e as mulheres 20,80 anos, o que correspondeu a uma redução de, respetivamente, 4,6 e 3,7 meses relativamente ao período 2018-2020. Nos últimos dez anos, a esperança de vida aos 65 anos aumentou 5,5 meses para os homens e 7,2 meses para as mulheres.
Segundo o Ministério da Saúde (2018), Retrato da Saúde, Portugal, somos uma população envelhecida, com um baixo índice de fecundidade, que se depara com novos problemas de saúde, assumindo as doenças crónicas um peso crescente.
Se, por um lado, os portugueses vivem mais, por outro lado, vivem com mais comorbilidades nos seus últimos anos de vida, designadamente, diabetes, doenças cardiovasculares, doenças respiratórias, obesidade e doenças oncológicas.
Para o Ministério da Saúde (2018), Retrato da Saúde, Portugal, viver mais é uma conquista, mas viver melhor é um desafio.
HealthUp junta-se às grávidas nesta data
A todas as profissionais de saúde que estão grávidas e às que são mães, a HealthUp deseja um dia feliz!
Neste artigo, vamos conhecer um pouco melhor em que consiste o Dia da Grávida e os dados nacionais da natalidade e esperança de vida.
Dia da Grávida
O Dia da Grávida, ou Dia Mundial da Grávida, é celebrado todos os anos a 9 de setembro, em todo o mundo. Foi escolhido o dia 9 do nono mês do ano (setembro) em homenagem aos nove meses de gravidez.
Em Portugal, esta data foi celebrada pela primeira vez em 2011, após uma petição de 2009 nascida no site Barrigas de Amor, tendo este dia adquirido a designação oficial de Dia Nacional da Natalidade.
Este dia pretende homenagear a família e colocar o tema da natalidade em agenda, já que Portugal se constitui como um dos países com mais idosos da Europa.
Portugal no top 5 com população mais envelhecida
Segundo dados da Eurostat, em 2020, 20,6 % da população da União Europeia tinha 65 anos ou mais, o que significa que mais de uma em cada cinco pessoas está acima deste segmento etário.
Entre os países comunitários, Itália lidera o ranking da quota de população com mais de 65 anos (23,2 %), seguida da Grécia e Finlândia (22,3 %) e, em quarto lugar, Portugal (22,1 %). A Alemanha encerra o top cinco europeu, com 21,8 %.
No extremo oposto desta tabela estão a Irlanda (14,4 %) e o Luxemburgo (14,5 %).
Portugal com saldo natural negativo em 2021
Segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), em 2021, nasceram com vida 79 582 crianças de mães residentes em Portugal. Este valor traduz um decréscimo de 5,9 % (menos 4948 nados-vivos) relativamente a 2020 (84 530).
Registaram-se 124 802 óbitos de pessoas residentes em Portugal, representando mais 1,2 % (mais 1444) do que em 2020.
O aumento do número de óbitos e o decréscimo do número de nascimentos com vida determinaram um forte agravamento do saldo natural, de -38 828 em 2020 para -45 220 em 2021.
Por saldo natural entende-se a diferença entre o número de nados-vivos e o número de óbitos, num dado período.
Em 2021, registaram-se 191 óbitos de crianças com menos de 1 ano (menos 14 do que em 2020), mantendo-se a taxa de mortalidade infantil em 2,4 óbitos por mil nados-vivos.
Segundo o Ministério da Saúde (2018), Retrato da Saúde, Portugal, o decréscimo de nascimentos tem-se verificado a partir da década de 70 do século XX.
Esperança de vida em Portugal é de 80,72 anos
Segundo os dados do INE, no triénio 2019-2021, a esperança de vida à nascença foi estimada em 80,72 anos, sendo 77,67 anos para os homens e 83,37 anos para as mulheres. Em comparação com o triénio 2018-2020, estes valores representam uma diminuição de cerca de 4,8 meses para os homens e de 3,6 meses para as mulheres. Esta diferença resulta do aumento do número de óbitos no contexto da pandemia da doença COVID-19.
No espaço de uma década, verificou-se um aumento de 14 meses de vida para o total da população: 14,4 meses para os homens e 11,3 meses para as mulheres. Enquanto nas mulheres o aumento resultou da redução na mortalidade em idades iguais ou superiores a 60 anos, nos homens o acréscimo continuou a ser maioritariamente proveniente da redução da mortalidade em idades inferiores a 60 anos.
A esperança de vida aos 65 anos, no período 2019-2021, foi estimada em 19,35 anos para o total da população. Aos 65 anos, os homens podiam esperar viver 17,38 anos e as mulheres 20,80 anos, o que correspondeu a uma redução de, respetivamente, 4,6 e 3,7 meses relativamente ao período 2018-2020. Nos últimos dez anos, a esperança de vida aos 65 anos aumentou 5,5 meses para os homens e 7,2 meses para as mulheres.
Segundo o Ministério da Saúde (2018), Retrato da Saúde, Portugal, somos uma população envelhecida, com um baixo índice de fecundidade, que se depara com novos problemas de saúde, assumindo as doenças crónicas um peso crescente.
Se, por um lado, os portugueses vivem mais, por outro lado, vivem com mais comorbilidades nos seus últimos anos de vida, designadamente, diabetes, doenças cardiovasculares, doenças respiratórias, obesidade e doenças oncológicas.
Para o Ministério da Saúde (2018), Retrato da Saúde, Portugal, viver mais é uma conquista, mas viver melhor é um desafio.
HealthUp junta-se às grávidas nesta data
A todas as profissionais de saúde que estão grávidas e às que são mães, a HealthUp deseja um dia feliz!
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