Administração de sangue e componentes sanguíneos
Apr 7
/
Margarete Cardoso
Se o teu trabalho envolve administração de sangue e componentes sanguíneos, então estamos certos de que enfrentas desafios únicos e uma pressão intensa.
Primeiro, porque cada transfusão exige uma atenção minuciosa. Desde a colheita de sangue, à administração dos componentes sanguíneos, até à monitorização do paciente durante a transfusão, o teu trabalho é complexo e exige rigor.
Depois, porque és tu quem está na linha da frente deste procedimento crítico. És, muitas vezes, a ponte essencial entre utentes, médicos e Serviços de Medicina Transfusional (SMT).
Para além disso, o teu trabalho não depende apenas das tuas capacidades técnicas. As tuas funções também põem à prova as tuas habilidades humanas. Cada decisão que tomas afeta diretamente a segurança e o bem-estar do doente. Sentes esta pressão no teu dia a dia?
Sem dúvida que, descobrir a fórmula para uma prática mais segura, eficiente e humana é o objetivo de cada profissional envolvido na prática transfusional. Iremos partilhar contigo os pontos que consideramos fulcrais para que se atinja a perfeição nos procedimentos transfusionais.
Primeiro, porque cada transfusão exige uma atenção minuciosa. Desde a colheita de sangue, à administração dos componentes sanguíneos, até à monitorização do paciente durante a transfusão, o teu trabalho é complexo e exige rigor.
Depois, porque és tu quem está na linha da frente deste procedimento crítico. És, muitas vezes, a ponte essencial entre utentes, médicos e Serviços de Medicina Transfusional (SMT).
Para além disso, o teu trabalho não depende apenas das tuas capacidades técnicas. As tuas funções também põem à prova as tuas habilidades humanas. Cada decisão que tomas afeta diretamente a segurança e o bem-estar do doente. Sentes esta pressão no teu dia a dia?
Sem dúvida que, descobrir a fórmula para uma prática mais segura, eficiente e humana é o objetivo de cada profissional envolvido na prática transfusional. Iremos partilhar contigo os pontos que consideramos fulcrais para que se atinja a perfeição nos procedimentos transfusionais.
A hemovigilância e a segurança transfusional
O termo hemovigilância refere-se ao sistema de vigilância que abrange toda a cadeia transfusional, desde o dador até ao recetor. Recolhe informação relativa aos efeitos inesperados ou indesejados, desde a colheita à transfusão de sangue, e toma medidas para prevenir a ocorrência ou recorrência destas situações.
A hemovigilância pressupõe, por isso, rastreabilidade, notificação de reações e eventos adversos e difusão rápida da informação aos profissionais e autoridades. Percebe-se, assim, que a hemovigilância é absolutamente essencial em todo o processo transfusional, já que aumenta o conhecimento epidemiológico da transfusão e dos riscos associados.
Lembra-te: qualquer evento adverso, erro ou quase erro, deve ser comunicado imediatamente ao Sistema Nacional de Hemovigilância. Além disso, as boas-práticas em todas as etapas deste processo podem reduzir para valores mínimos a possibilidade de intercorrências.
A hemovigilância pressupõe, por isso, rastreabilidade, notificação de reações e eventos adversos e difusão rápida da informação aos profissionais e autoridades. Percebe-se, assim, que a hemovigilância é absolutamente essencial em todo o processo transfusional, já que aumenta o conhecimento epidemiológico da transfusão e dos riscos associados.
Lembra-te: qualquer evento adverso, erro ou quase erro, deve ser comunicado imediatamente ao Sistema Nacional de Hemovigilância. Além disso, as boas-práticas em todas as etapas deste processo podem reduzir para valores mínimos a possibilidade de intercorrências.
Como tornar a prática transfusional o mais segura possível?
A aplicação das boas-práticas na administração de sangue e componentes sanguíneos permitem que a prática transfusional seja segura, clinicamente eficaz e eficiente. É assim que qualquer transfusão de sangue e componentes sanguíneos deve ser. No entanto, apesar de ser um procedimento clínico com elevado nível de segurança, a transfusão não é isenta de riscos e podem ocorrer complicações durante ou após a administração de sangue.
Conhecimento e competências dos enfermeiros
Os enfermeiros têm um papel vital, já que eles são frequentemente os elementos de ligação entre utentes e médicos e entre médicos e os SMT. A segurança e a eficácia da transfusão dependem, em grande parte, do conhecimento e das competências destes profissionais.
Identificação correta do doente: o pilar da segurança transfusional
Acima de tudo, a identificação correta do doente é um elemento-chave da segurança transfusional.
Segundo os dados nacionais e internacionais da hemovigilância, a identificação incorreta das amostras ou do pedido de transfusão, a colheita de amostras ao doente errado, a ausência de identificação ou a identificação incorreta à cabeceira do doente antes da transfusão, constituem as principais causas de risco que estão na origem de erros na administração do sangue.
Segundo os dados nacionais e internacionais da hemovigilância, a identificação incorreta das amostras ou do pedido de transfusão, a colheita de amostras ao doente errado, a ausência de identificação ou a identificação incorreta à cabeceira do doente antes da transfusão, constituem as principais causas de risco que estão na origem de erros na administração do sangue.
Como evitar estas situações?
Através do cumprimento das regras de identificação do doente, da adesão dos profissionais aos procedimentos operacionais estandardizados, bem como, da utilização dos meios disponíveis para os profissionais identificarem e colherem a amostra de sangue com qualidade, segurança e humanismo.
A verdade é que os erros de identificação têm impacto não só na medicina transfusional, mas em todas as áreas de atuação clínica. Por isso, verifica os dados pessoais sempre. Faz previamente a qualquer intervenção ou procedimento, seja ele de diagnóstico, tratamento ou prestação de serviços de apoio.
A verdade é que os erros de identificação têm impacto não só na medicina transfusional, mas em todas as áreas de atuação clínica. Por isso, verifica os dados pessoais sempre. Faz previamente a qualquer intervenção ou procedimento, seja ele de diagnóstico, tratamento ou prestação de serviços de apoio.
10 Recomendações na administração de sangue e componentes sanguíneos
1. Monitoriza todo o processo transfusional.
2. Aprende com os erros.
3. Faz do doente um interveniente ativo da transfusão.
4. Promove a comunicação atempada entre enfermeiros, os SMT e os médicos.
5. Sê empático.
6. Faz uma identificação correta do doente em todas as etapas do processo transfusional.
7. Lembra-te que a incompatibilidade ABO é uma das reações transfusionais mais graves e que resulta, na sua maioria, de erros de identificação.
8. Dedica tempo e atenção aos teus registos.
9. Cumpre o teu papel e segue as boas-práticas sempre.
10. Não facilites! Não penses que os erros só acontecem aos outros.
2. Aprende com os erros.
3. Faz do doente um interveniente ativo da transfusão.
4. Promove a comunicação atempada entre enfermeiros, os SMT e os médicos.
5. Sê empático.
6. Faz uma identificação correta do doente em todas as etapas do processo transfusional.
7. Lembra-te que a incompatibilidade ABO é uma das reações transfusionais mais graves e que resulta, na sua maioria, de erros de identificação.
8. Dedica tempo e atenção aos teus registos.
9. Cumpre o teu papel e segue as boas-práticas sempre.
10. Não facilites! Não penses que os erros só acontecem aos outros.
Boas-práticas na administração de sangue e componentes sanguíneos: a formação que não podes dispensar
Em suma, o que podes fazer para garantir a segurança e a eficácia de cada transfusão? A resposta está, claro, na aplicação das boas-práticas na administração de sangue e componentes sanguíneos. É verdade que existem muitas formas de fazer um determinado procedimento. Mas será que existe uma fórmula para ser mais eficiente e, ao mesmo tempo, mais humano?
Sim, existe!
Então, vem conhecer qual é esta fórmula no curso Boas-Práticas na Administração de Sangue e Componentes Sanguíneos. O curso identifica as melhores práticas e promove a sua uniformização. Ele é a resposta aos desafios que enfrentas diariamente.
Vamos conhecer um pouco melhor o curso Boas-Práticas na Administração de Sangue e Componentes Sanguíneos?
A Health UP preparou este curso para te dotar das ferramentas e dos conhecimentos necessários para superares os desafios que enfrentas nas várias etapas do processo transfusional.
Sim, existe!
Então, vem conhecer qual é esta fórmula no curso Boas-Práticas na Administração de Sangue e Componentes Sanguíneos. O curso identifica as melhores práticas e promove a sua uniformização. Ele é a resposta aos desafios que enfrentas diariamente.
Vamos conhecer um pouco melhor o curso Boas-Práticas na Administração de Sangue e Componentes Sanguíneos?
A Health UP preparou este curso para te dotar das ferramentas e dos conhecimentos necessários para superares os desafios que enfrentas nas várias etapas do processo transfusional.
Curso - Boas-Práticas na Administração de Sangue e Componentes Sanguíneos
O curso aborda as várias etapas do processo transfusional em que intervêm diretamente os enfermeiros. São elas:
A partir daí, serão apresentadas um conjunto de boas-práticas que auxiliam estas etapas, com a finalidade de uniformizar práticas e contribuir, assim, para que a transfusão seja um ato praticado com segurança, qualidade e humanismo.
- A colheita de sangue com vista à realização dos estudos pré-transfusionais;
- A administração do componente sanguíneo;
- A monitorização do doente.
A partir daí, serão apresentadas um conjunto de boas-práticas que auxiliam estas etapas, com a finalidade de uniformizar práticas e contribuir, assim, para que a transfusão seja um ato praticado com segurança, qualidade e humanismo.
A diferenciação na administração de sangue e componentes sanguíneos
Conhece alguns dos benefícios do nosso curso e como te pode tornar um profissional de excelência:
Conhecimento abrangente:
Segurança e eficiência:
Humanização no atendimento:
Conhecimento abrangente:
- Aprende as melhores práticas em todas as etapas do processo transfusional, desde a colheita de sangue até à monitorização do paciente.
- Compreende como a identificação correta do doente é a peça-chave para evitar erros e complicações.
Segurança e eficiência:
- Reduz os riscos de erros na administração de sangue aplicando procedimentos operacionais padrão.
- Contribui para uma prática mais segura e eficiente, promovendo a qualidade nos cuidados prestados.
Humanização no atendimento:
- Torna-te um profissional capacitado não apenas tecnicamente, mas também na promoção do conforto e bem-estar do utente.
A quem se destina?
Esta formação destina-se aos enfermeiros envolvidos no processo transfusional.
Como está organizada a formação sobre Administração de Sangue e Componentes Sanguíneos?
O curso está dividido em 15 módulos, ministrados em e-learning, num total de 10 horas de formação. Assim, podes aprender onde, quando e no horário da tua preferência, sem comprometer as tuas responsabilidades profissionais. Terás ainda acesso a um conjunto de materiais e atividades que te permitirão aplicar os conhecimentos adquiridos.
Ao longo do curso, terás ainda acesso a um conjunto de materiais práticos e aplicáveis diretamente à tua atividade.
E tudo isto, ao teu ritmo, onde e quando for mais conveniente para ti.
Ao longo do curso, terás ainda acesso a um conjunto de materiais práticos e aplicáveis diretamente à tua atividade.
E tudo isto, ao teu ritmo, onde e quando for mais conveniente para ti.
A hora da mudança nos procedimentos transfusionais
Queres conhecer quais as boas-práticas na administração de sangue e componentes sanguíneos? Queres dar o teu contributo para a segurança, a qualidade e a eficácia do processo transfusional?
Então, o curso Boas-Práticas na Administração de Sangue e Componentes Sanguíneos foi desenhado para ti.
Sê um agente de mudança na promoção da segurança e qualidade dos procedimentos transfusionais.
Inscreve-te agora no curso Boas-Práticas na Administração de Sangue e Componentes Sanguíneos e está preparado para enfrentar cada desafio com confiança.
Lembra-te: ao aplicares estas boas-práticas, estás a contribuir para que a transfusão seja feita com segurança, qualidade e humanismo.
Então, o curso Boas-Práticas na Administração de Sangue e Componentes Sanguíneos foi desenhado para ti.
Sê um agente de mudança na promoção da segurança e qualidade dos procedimentos transfusionais.
Inscreve-te agora no curso Boas-Práticas na Administração de Sangue e Componentes Sanguíneos e está preparado para enfrentar cada desafio com confiança.
Lembra-te: ao aplicares estas boas-práticas, estás a contribuir para que a transfusão seja feita com segurança, qualidade e humanismo.
Imagem via Adobe Stock.
Critérios de Aceitação dos Equipamentos
Este documento foi criado com o objetivo de concentrar informação acerca dos critérios de aceitação definidos para cada equipamento do serviço de saúde.
É muito útil, sobretudo para os serviços de saúde que dispõem de um número elevado de equipamentos.
Deve ser feito, preferencialmente, em folha Excel e existir apenas em formato digital.
Deve ser fornecido aos técnicos do laboratório que realizam as calibrações e os ensaios para que saibam exatamente o que medir em cada equipamento e consigam localizar facilmente os equipamentos, de modo a diminuir o potencial número de erros que podem existir nos certificados de calibração e nos relatórios de ensaio. Também deve ser usado no momento da análise de certificados de calibração e de relatórios de ensaio.
Estado Metrológico dos Equipamentos
Este documento foi criado com o objetivo de concentrar informação sobre o estado metrológico de cada equipamento, após a análise dos certificados de calibração e dos relatórios de ensaio.
Deve ser feito, preferencialmente, em folha Excel e existir apenas em formato digital.
Este documento é muito útil, sobretudo para os serviços de saúde que dispõem de um número elevado de equipamentos, na medida em que fornece uma visão geral do estado metrológico dos equipamentos.
Deve ser feito, preferencialmente, em folha Excel e existir apenas em formato digital.
Este documento é muito útil, sobretudo para os serviços de saúde que dispõem de um número elevado de equipamentos, na medida em que fornece uma visão geral do estado metrológico dos equipamentos.
Avaliação de Relatório de Ensaio
A avaliação dos relatórios compreende a análise do seu conteúdo e dos resultados.
Os resultados dos relatórios devem ser analisados face a critérios de aceitação/rejeição que o serviço de saúde tiver estabelecido, devendo ter em consideração os seus erros e a incerteza da medição.
A análise é da responsabilidade das organizações de saúde.
A Health UP criou o documento “Avaliação de Relatório de Ensaio” para as organizações de saúde procederem à análise do conteúdo e dos resultados dos relatórios.
Deve ficar evidenciado que os relatórios foram analisados e a tomada de decisão em relação ao equipamento que resultou dessa mesma análise.
A análise do conteúdo deve seguir o indicado na Norma ISO 17025, que define os requisitos comuns para os relatórios de ensaio emitidos pelos laboratórios com competência comprovada para o efeito.
Os resultados dos relatórios devem ser analisados face a critérios de aceitação/rejeição que o serviço de saúde tiver estabelecido, devendo ter em consideração os seus erros e a incerteza da medição.
A análise é da responsabilidade das organizações de saúde.
A Health UP criou o documento “Avaliação de Relatório de Ensaio” para as organizações de saúde procederem à análise do conteúdo e dos resultados dos relatórios.
Deve ficar evidenciado que os relatórios foram analisados e a tomada de decisão em relação ao equipamento que resultou dessa mesma análise.
Avaliação de Relatório Conclusivo
A avaliação dos certificados de calibração e dos relatórios de ensaio compreende a análise do seu conteúdo e dos resultados.
A Health UP criou o documento “Avaliação de Relatório Conclusivo” para as organizações de saúde evidenciarem a análise dos relatórios.
A análise do conteúdo deve seguir o indicado na Norma ISO 17025, que define os requisitos comuns para os relatórios de ensaio e os certificados de calibração emitidos pelos laboratórios com competência comprovada para o efeito.
Os resultados dos relatórios devem ser analisados face a critérios de aceitação/rejeição que o serviço de saúde tiver estabelecido, devendo ter em consideração os seus erros e a incerteza da medição.
No caso de a organização de saúde ter pedido um relatório conclusivo, a análise dos resultados já consta do relatório, tendo sido feita pelo laboratório que realizou a calibração e/ou o ensaio. Nesta situação, a organização de saúde solicita uma declaração de conformidade com uma especificação para o ensaio ou a calibração. A versão atual da ISO 17025 esclarece que a especificação e a regra de decisão devem estar claramente definidas.
A organização de saúde deverá fornecer ao laboratório o erro máximo admissível (EMA) do equipamento, a especificação e a regra de decisão.
A emissão de declarações de conformidade requer acordo prévio documentado com a organização de saúde.
A Health UP criou o documento “Avaliação de Relatório Conclusivo” para as organizações de saúde evidenciarem a análise dos relatórios.
Avaliação de Certificado de Calibração
A avaliação dos certificados de calibração compreende a análise do seu conteúdo e dos resultados.
A análise do conteúdo deve seguir o indicado na Norma ISO 17025, que define os requisitos comuns para os relatórios de ensaio e os certificados de calibração emitidos pelos laboratórios com competência comprovada para o efeito.
Os resultados dos relatórios devem ser analisados face a critérios de aceitação/rejeição que o serviço de saúde tiver estabelecido, devendo ter em consideração os seus erros e a incerteza da medição.
A análise é da responsabilidade das organizações de saúde.
A Health UP criou o documento “Avaliação de Certificado de Calibração” para as organizações de saúde procederem à análise do conteúdo e dos resultados dos relatórios.
Deve ficar evidenciado que os relatórios foram analisados e a tomada de decisão em relação ao equipamento que resultou dessa mesma análise.